Viver de arte independente é como atravessar a cidade a pé, com fone no ouvido e o bolso vazio. É apostar no invisível, fazer festa sem patrocínio, ir contra todos mesmo quando o mundo gira ao contrário. É viver na beira do sistema e mesmo assim encontrar o próprio lugar dentro de si - e dos outros. Sempre à margem. Marginal.
BOMBA O VOLUME nasce exatamente daí — onde a arte é urgência, não escolha.
A cultura ensinou que a gente pode construir castelos através de cacos, igual aquele que já vimos na TV.
o corpo se movimenta mesmo no cimento cinza.
a voz pode rimar revolta.
beats podem curar mais que remédio.
O DJ, nesse universo, é o dono do instante. Ele sente a pista, lê o tempo, traduz o clima. Cada virada é política. Cada silêncio é cálculo.
DJ DouG carrega a memória de um bairro inteiro — a lembrança de quando música ainda era encontro, não algoritmo.
DJ Chokolate é arquivo vivo que não cabe no feed.
Bruninho Brooklyn reinventa o passado quebrando o óbvio.
BOMBA O VOLUME vive a música na sua essência real, por amor.